Vendas da Iguatemi seguem crescendo e atingem R$ 4,9 bilhões no terceiro trimestre

Crescimento da Iguatemi é impulsionado pela alta ocupação, atingindo 95,9% no período, com marcas exclusivas e pela elevação real dos aluguéis, reforçando a performance acima do setor no terceiro trimestre de 2024

A Iguatemi S.A. [B3: IGTI11], uma das maiores companhias full service no setor, com participação em 13 shopping centers, dois premium outlets e quatro torres comerciais, além do e-commerce Iguatemi 365 e das lojas próprias operadas pela i-Retail, chega ao terceiro trimestre de 2024 com evolução nos principais indicadores da companhia. As Vendas Totais atingiram R$ 4,9 bilhões no período, aumentando 9,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Nosso portfólio manteve a evolução acelerada dos últimos trimestres, com as vendas registrando crescimento real de 5,9 pontos percentuais. Ao ajustarmos a comparação, considerando a venda do Iguatemi São Carlos (SAS), o crescimento foi de 10,3%. E seguimos performando acima do setor: em oito meses deste ano, as vendas totais foram 7,9 p.p acima do crescimento médio da indústria segundo dados da ABRASCE. Isso comprova a robustez da nossa marca e a excelência dos nossos ativos, estrategicamente posicionados em segmentos de renda mais resistentes às adversidades econômicas”, afirma Guido Oliveira, CFO da Iguatemi S.A.

O efeito positivo da evolução da taxa de ocupação somado ao aprimoramento contínuo do mix, com operações cada vez mais diferenciadas, refletiram um crescimento maior das vendas mesmas áreas (SAS), chegando a 10,3%, acima do aumento das vendas mesmas lojas (SSS), que atingiram 8,9% no 3T24. Ambos resultados apresentam um crescimento real em relação ao IPCA no período de 5,9% e 4,5%, respectivamente.

Os resultados também contribuíram para continuar com o crescimento real na renovação de contratos de aluguel. Neste terceiro trimestre, o leasing spread de renovação foi de 9,8%, levando a um crescimento dos aluguéis mesmas lojas (SSR) do portfólio de 6,3% e aluguéis mesmas áreas (SAR) de 3,8%. Como o efeito de reajuste IGPM no trimestre foi de 0,6%, o crescimento real do SSR e SAR foi de 5,7% e 3,2%, respectivamente”, reforça Oliveira. Ainda, no trimestre, os níveis de descontos seguiram nos menores patamares dos últimos 10 anos.

A Iguatemi chegou ao 3T24 evoluindo ainda mais sua taxa de ocupação, atingindo 95,9% na média do período, o que representa um aumento de 2,5 p.p. em comparação com o 3T23. “Seguimos fechando as áreas vagas com qualidade, trazendo cada vez mais operações diferenciadas e exclusivas, com a assinatura de lojas inéditas como Le Labo, H&M, Comme de Garçons e Alo Yoga.”, explica o CFO.

O custo de ocupação médio foi de  11,0%, 0,9p.p abaixo do 3T23, nível mais baixo dos últimos 11 anos, o que reforça a saúde dos lojistas presentes no portfólio e permite ao grupo seguir com a reprecificação de aluguéis por meio de leasing spreads positivos. A inadimplência líquida foi negativa em 3,1%, redução de 2,7p.p. em relação ao 3T23.

Excluindo o efeito da linearização, Infracommerce e o resultado do SWAP das ações, o EBITDA ajustado consolidado atingiu 250,8 milhões no 3T24 – aumento de 1,2% versus 3T23, com margem EBITDA ajustado de 77,5%. O FFO ajustado foi de R$ 166,4 milhões, 14,6% acima do 3T23, com margem FFO ajustada de 51,4%.  Ainda, alavancagem da Iguatemi S.A. encerrou o trimestre em 1,67x Dívida Líquida/EBITDA ajustado, 0,13x abaixo do 2T24.

A receita bruta foi de R$ 366,6 milhões no 3T24, crescendo 7,3% versus 3T23. A receita líquida ajustada atingiu R$ 323,8 milhões, aumento de 7,3% em comparação ao mesmo período do ano passado. A Receita de Aluguel, composta por Aluguel Mínimo, Aluguel Percentual (overage) e Locações Temporárias, teve crescimento de 3,1% em relação ao 3T23, representando 76,5% da receita bruta de shoppings. A receita líquida ajustada atingiu R$ 323,8 milhões no 3T24, crescendo 7,3% versus 3T23.

As operações da i-Retail e Iguatemi 365 somaram uma receita bruta de R$ 41,8 milhões no trimestre, um aumento de 42,6% versus o 3T23. Esse crescimento se deve, principalmente, pelos bons resultados da Loewe, que inaugurou sua primeira loja na América Latina no Iguatemi São Paulo em maio, além de um melhor sortimento de produtos nas lojas.

Destaques do trimestre

A Iguatemi se consolidou como porta de entrada para grandes nomes internacionais, sempre focada em oferecer a melhor curadoria, e isso não foi diferente ao longo do terceiro trimestre de 2024. A Companhia assinou contratos com lojistas inéditos no Brasil, que irão qualificar ainda mais o mix dos empreendimentos. “Em setembro foram assinados os contratos com a varejista sueca de fast fashion H&M e a renomada grife japonesa Commes de Garçons para o Iguatemi São Paulo. Ambas operações estão previstas para inaugurarem no segundo semestre de 2025. Além disso, assinamos para 2025 no JK Iguatemi a primeira loja no Brasil da Alo Yoga, marca que se tornou referência na tendência de athleisure, refletindo um lifestyle mais saudável”, explica o executivo.

Ao longo do terceiro trimestre, a Iguatemi seguiu diligente com a alocação de capital eficiente para o contínuo aprimoramento de seu portfólio. Em 10 de setembro, foi concluído o desinvestimento total do Iguatemi São Carlos (com a saída da administração do empreendimento em 30 de novembro) e a venda de 18% do Iguatemi Alphaville, movimentos que impactaram positivamente o caixa da Companhia em R$ 111,5 milhões (54,4% do valor) e geraram um ganho de capital no EBITDA de R$ 119,5 milhões. Ainda, foi concluída a aquisição de 16,6% do RioSul Shopping Center, em 17 de setembro, com início da administração do empreendimento desde 1º de novembro. A compra foi feita através da aquisição de certificados de recebíveis imobiliários (CRI’s) da vendedora por R$252 milhões, que representa 70% do investimento.

Como parte do processo de gerenciamento do seu passivo (liability management), no final de setembro a Companhia concluiu a 13ª emissão de debêntures no valor total de R$ 300 milhões com taxa de CDI+0,45% a.a., com o objetivo de alongar o prazo médio e reduzir o custo da dívida. A nova captação permitiu o pré-pagamento da 11ª emissão de R$264 milhões, que gerou um ganho real na operação de R$ 2,9 milhões, além de aumentar em 0,8 anos o prazo médio e reduzir em 0,1p.p. o custo da dívida da empresa.

Na mesma linha, o 3T24 também foi marcado pela realização de eventos e ações exclusivas, com iniciativas como Food Spot, Pátio Gourmet e Cine Open Air, proporcionando experiências diferenciadas para atrair o público. Como evento subsequente, vale destacar a 8ª edição do Iguatemi Talks Fashion em outubro, que durante dois dias reuniu um time de palestrantes renomados para falar sobre moda, design, sustentabilidade, diversidade, negócios, wellness, inovação e criatividade no JK Iguatemi.

Ainda, no início de outubro, foi feito o lançamento comercial da expansão do  Iguatemi Brasília, qe terá sua área bruta locável ampliada com a adição de 15,5 mil metros quadrados ao empreendimento, quase 50% a mais em ABL. A expansão abrirá espaço para a chegada de 90 novas lojas, cinco restaurantes, quatro cafés, um salão de cabeleireiro e Alameda Wellness e uma área exclusiva de eventos. O empreendimento é porta de entrada para grandes marcas nacionais e internacionais e se consolidou como o principal polo de consumo de moda, luxo, gastronomia, entretenimento e lazer da região centro-oeste

A companhia chega ao final de 2024 confiante e com boas expectativas para o último trimestre do ano, período tradicionalmente forte para negócio com importantes datas do calendário do varejo como o Dia das Crianças, a Black Friday e o Natal. “Fechamos os nove meses de 2024 em linha com nosso guidance de resultado, atingindo um crescimento de 5,7% na receita líquida de shoppings, com margem EBITDA de 81,3%. No consolidado, entregamos uma margem EBITDA total 74,9% e CAPEX de R$ 189,0 milhões. Seguiremos na busca pela otimização de nossos empreendimentos, com foco no aumento de rentabilidade e geração de caixa, por meio da contínua qualificação de nosso mix, preenchimento de áreas vagas e criação de uma experiência de consumo diferenciada”, finaliza Guido Oliveira.