Quantas vezes você já viveu a situação de olhar para o guarda-roupa, não encontrar nenhuma peça que agrade? Segundo a personal organizer, Pamela Urrutia, “o problema não é a falta de roupa, mas o acúmulo de peças que já não têm uso, seja por mudança de estilo, por desgaste ou até mesmo por falta de oportunidade”.
Pamela garante que para fazer melhor uso das peças é preciso ter consciência do que se tem e para isso é preciso fazer uma “boa faxina” no guarda-roupa. A dica é liberar espaço e separar peças por categorias. Por exemplo: roupas do dia-a-dia, de inverno, camisetas, calças, roupas íntimas etc. Enquanto categoriza as peças, questione: quando foi a última vez que usei? Ela continua tendo o mesmo caimento? Pretendo usá-la novamente? Se para todas as perguntas a resposta for não, separe e doe. Se ainda há dúvida, reserve e dê mais uma chance à peça.
Para saber se a peça é usada com frequência a sugestão é colar um adesivo colorido na parte frontal com o mês e o ano da última vez que foi usada. “Se em um ou dois meses o adesivo estiver lá, a peça está esquecida. É melhor dar um destino mais nobre a ela do que o fundo da gaveta”, sugere Pamela.
As peças de temporada – inverno e verão – podem ser separadas das peças do dia-a-dia, para serem usadas somente nos períodos em que a temperatura exige, seja muito fria ou muito quente. “Mas, só guarde as coisas que você ainda usa e valoriza”, alerta.
Da mesma maneira deve ser feito com as roupas de festa. Fique com as que têm potencial de serem reutilizadas. “O vestido de sua formatura que aconteceu há 10 anos não será usado novamente. Com certeza não representa mais o estilo e poderá ser doado”.
Categorizar roupas íntimas é outra tarefa importante e simples. Aquelas peças que ficam no fundo da gaveta podem ser descartadas sem arrependimento, já que não estão sendo usadas porque provavelmente incomodam, apertam ou marcam a roupa.
A faxina no armário traz benefícios. “Optar por peças que realmente usamos e valorizamos faz bem e ainda damos oportunidade para coisas novas entrarem na sua vida. E mais: descartar o que não é usado, nos provoca para termos mais criatividade para compor com as peças que ficaram”, finaliza Pamela.
Pamela Urrutia – personal organizer, fez diversos cursos de formação e especialização nas principais escolas de organização em São Paulo e faz parte da Associação Nacional de Profissionais de Organização e Produtividade (ANPOP). Há quatro anos atua em Ribeirão Preto e região.