Especialista em roupas de bebês e crianças aponta dicas para escolher as melhores opções para bebês que acabaram de nascer
Mais do que nunca, o conforto tem ganhado espaço no closet de mulheres e homens no mundo todo. No guarda-roupa de bebezinhos recém-chegados ao mundo, ele é a prioridade número 1, e não é de hoje. Mas, quando se trata de escolher roupas para bebês muito pequenos, a decisão exige o entendimento de certos critérios para garantir seu bem-estar.
A empresária Luciana Andrade, idealizadora da Passalinho, reuniu dicas vitais para essas escolhas. A lista é valiosa não só por seu domínio técnico da área, mas também pelo fato de que Luciana é mãe de dois filhos que enfrentam a dermatite atópica desde bebezinhos.
Roupas fáceis de colocar e tirar
“Nos primeiros meses do bebê, as roupinhas precisam ser trocadas várias vezes ao dia, porque sujam muito. Essas trocas podem irritar a criança pelo manuseio constante de seu corpinho, por isso o ideal é que os cuidadores optem por roupas fáceis de trocar”, orienta Luciana.
Sua recomendação para essa fase inicial de vida são conjuntinhos de body com culote (calça) ou macacões com abertura frontal.
O que evitar?
“Peças com capuz e cordões soltos podem apresentar riscos e não devem ser usadas, especialmente para dormir”, alerta a empresária. Da mesma forma, ela aponta a necessidade de analisar se a roupa tem potencial de irritar o bebê, a exemplo de golas de tecido duro ou de renda, que podem pinicar e incomodar o pescoço.
Além dos modelos mais apropriados para o conforto do bebê, Luciana lembra da importância do toque na pele. Por isso, ela sugere que peças feitas com fibras sintéticas nem sejam consideradas. Dessa forma, tecido acrílico ou poliéster devem ser riscados da lista.” Busque por peças em 100% algodão, que sejam maleáveis e delicadas”, indica.
Tecido de algodão – de preferência pima orgânico
Ninguém discute que o algodão é a melhor opção para roupas de recém-nascidos, por ser um tecido natural, que absorve o suor enquanto permite que a pele respire. Mas Luciana adiciona que o mundo ideal é considerar as peças de algodão pima peruano orgânico: “A pele do bebê é extremamente sensível, por ser fina e imatura. Então, o algodão pima peruano orgânico, por ser uma fibra natural, naturalmente carrega características hipoalergênicas”, explica a especialista.
Outro ponto positivo do uso de roupas com algodão pima é que ele é colhido manualmente, ou seja, não tem contato com pesticida ou agrotóxico, aumentando seu papel importante em manter a pele do bebê livre de alergias.
Peças mais longevas
Principalmente quando se trata do guarda-roupa do primeiro filho, é inteligente comprar peças de mais qualidade, que possam vir a ser aproveitadas numa segunda gravidez, ou mesmo para outros bebês da família.
Mais uma vez, o tecido e a confecção das roupas chamam a atenção na decisão de compra. “Embora a qualidade do produto eleve seu preço, elas tendem a durar bem mais e a se manterem por mais tempo em ótimo estado, mesmo depois de diversas lavagens”, argumenta Luciana.