A Rinoplastia é hoje a cirurgia plástica mais procuradas pelos brasileiros.
O Brasil segue sendo o campeão de cirurgias plásticas no mundo, com cerca de 1 milhão de procedimentos por ano, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética. As videoconferência, as selfies no instagram e a vida na web despertou um novo comportamento na busca por estes procedimentos.
Para o médico otorrinolaringologista e especialista em rinoplastia, Guilherme Lippi Ciantelli, este pode ser um dos principais motivos para as cirurgias de lipoaspiração terem perdido espaço para as rinoplastias após a pandemia.
O médico explica que a cirurgia não é só estética, “em rinoplastia estética e função caminham ninfas” e pode ajudar em certos quadros de alterações nasais como rinites e sinusites, e outras que possam incidir na saúde respiratória.
“Dificilmente a rinoplastia é procurada por um só motivo. E essa união das vantagens favorece na decisão do paciente pela cirurgia. O fato da técnica ter evoluído muito nos últimos anos, tem permitido também melhores resultados com efeitos mais naturais. Isso também desperta mais interesse para a realização do procedimento”, explica Guilherme.
O médico explica que a rinoplastia é feita em três etapas: tratamento do dorso (ossinho), da ponta e do septo e quando necessário, a redução das asas nasais.
Após entender o desejo do paciente e respeitar alguns critérios de proporções faciais, alterações do nariz e o tipo de pele indicamos qual técnica utilizar e traçamos um plano cirúrgico com o paciente para atingir um ótimo resultado.
“Como todo procedimento cirúrgico, a rinoplastia exige anestesia que hoje damos preferência para a geral.
Existem duas técnicas para executar uma cirurgia de nariz: a fechada e a aberta. Enquanto na fechada a cirurgia é feita por dentro do nariz (sem incisões externas), na aberta o esqueleto ósseo e cartilaginoso é totalmente exposto com uma pequena incisão externa na columela (coluna da pele entre as narinas). É preciso uma avaliação médica para o desenvolvimento de um planejamento cirúrgico mais próximo do resultado que o paciente deseja”, afirma Guilherme.
O médico explica que a recuperação depende de cada paciente. “Após a cirurgia é recomendado repouso por cerca de 1 semana, quando é feito a retirada dos pontos
No pós-operatório, não utilizamos mais nenhum tipo de tampão e o paciente fica com um gessinho no dorso até a retirada dos curativos.
“Não costuma haver dor e o paciente precisa dormir com a cabeça elevada por 15 dias. Os pontos e gessinho são retirados com uma semana. Também é comum aparecer manchas roxas ao redor dos olhos nos primeiros 10 dias e para isso é indicada a aplicação de compressas geladas e se possível, a realização de fisioterapia para acelerar a cicatrização dos tecidos”.
“Além disso, o inchaço, que pode aparecer e desaparecer e ser um pouco pior pela manhã, vai diminuindo aos poucos. Em 30 dias após a cirurgia, já é possível ver 95% do resultado. Entre seis meses e um ano o resultado será completo”, finaliza o especialista.