Pilates reduz sintomas do período menstrual e TPM

O método ajuda mulheres a combaterem os sintomas do período menstrual, aliviam os efeitos causados pela TPM, melhora o condicionamento físico e ajuda no equilíbrio corporal

Que a pratica do Pilates só faz bem, não há dúvidas. Além de auxiliar no condicionamento físico, equilíbrio corporal, melhora a postura, a pratica é também um aliado para as mulheres: ele combate sintomas da TPM. Segundo um estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) de São Paulo, 80% das brasileiras que menstruam, já sofreram os incômodos desse período em alguma fase da vida. A TPM pode gerar mais de 200 sintomas – que acontecem devido a variabilidade na produção de estrogênio e progesterona. Para combatê-los, segundo a pesquisa, a prática de exercícios físicos é essencial.

A fisioterapeuta e professora de Pilates da Beuatè, Fernanda Affonso, explica que para as mulheres o Pilates é uma ótima atividade, principalmente, durante a TPM, considerada umas das fases mais incômodas por causar grandes desconfortos. “A TPM é causada pela instabilidade hormonal e com isso as mulheres podem sentir cansaço, fadiga, insônia e ansiedade. A pratica do Pilates ajuda a aliviar os sintomas pois ele melhora a circulação sanguínea, liberando hormônios como endorfina, responsável pela sensação de bem-estar, além de reduzir inchaços. A pratica funciona com uma ação analgésica”, afirma a fisioterapeuta.

A sensibilidade no abdômen e o enrijecimento da região pélvica são apenas algumas partes do corpo feminino que sofrem alterações durante esta fase, gerando sensações desagradáveis. “O Pilates ajuda também no funcionamento dos órgãos pélvicos, pois trabalha bastante a mobilidade dessa região, gerando maior equilíbrio hemodinâmico, melhorando assim o fluxo sanguíneo”, esclarece a fisioterapeuta.

 Fernanda Affonso alega que, além da região pélvica, o Pilates reduz os edemas nas pernas, que também se tornaram queixas entre suas alunas. “Conseguimos combater o inchaço ativando nossa panturrilha que age como uma segunda bomba cardíaca que é ativada com exercícios de flexão plantar, gerando assim um bombeamento linfático”, explica.

A dica da fisioterapeuta é praticar as atividades por pelo menos 30 minutos de duas a três vezes na semana. “Durante as aulas, as pessoas se concentram mais e se desconectam dos problemas reduzindo o cortisol, o hormônio medidor do estresse. Então, para um resultado melhor neste período, é necessário praticar os exercícios regularmente”, orienta.

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