Médica da Hapvida NotreDame Intermédica reforça importância da prevenção contra a doença
Uma grande mobilização na luta contra o HIV/aids. Esse é o intuito da campanha Dezembro Vermelho, que movimenta equipes de saúde com o objetivo de alertar a população sobre a importância da prevenção e da realização da testagem para a doença. O Ministério da Saúde estima que um milhão de pessoas vivem com a condição no Brasil. Desse total, 650 mil são do sexo masculino e 350 mil do sexo feminino. De acordo com os dados do Governo, ao longo de 2022, cerca de 30 pessoas morreram por dia no País em decorrência de complicações da enfermidade.
Os números reforçam a necessidade de uma campanha global para promover maior conscientização em relação à doença, conforme defende a médica infectologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Christianne Takeda.
“A prevenção do HIV/aids é, sem dúvida, a principal chave no combate à transmissão da doença. Por isso, reforçamos a relevância do uso de preservativo e estimulamos a educação voltada à prática de comportamentos seguros. Além disso, é fundamental a realização de testes frequentes para a confirmação ou não do diagnóstico”, explica.
Prevenção e diagnóstico
Ainda de acordo com a especialista, é preciso combater o preconceito e transformar o medo em precaução. Além de ações preventivas para interromper a transmissão do vírus, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são indispensáveis à promoção da saúde.
O novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/aids apresentado pelo Ministério da Saúde aponta que, em cada um milhão de pessoas infectadas, 900 mil conhecem seu diagnóstico. Ou seja, 100 mil ainda precisam ser diagnosticadas e iniciar seus respectivos tratamentos.
“O combate ao preconceito é uma das armas importantes na questão da luta contra o HIV/aids. Isso porque as pessoas acabam tendo medo de se testar, de descobrir o vírus e de fazer o tratamento. Então, o estigma ao redor da doença ainda existe e é muito forte na comunidade. Os pacientes precisam do auxílio de amigos e familiares para que se sintam à vontade para buscar ajuda”, defende Christianne.
Para a médica, possuir uma rede de apoio e ter interrelações pessoais bem organizadas é crucial. “É importante que o paciente com HIV/aids sinta que não está sozinho nessa jornada. É relevante que nós, como sociedade, estejamos juntos para ajudar essas pessoas. Dessa forma, teremos um combate mais efetivo”, explica.
Transmissão
O HIV, vírus causador da aids, é transmitido principalmente por meio do contato sexual sem o uso de preservativos. Sem as medidas adequadas, a transmissão pode ocorrer, também, verticalmente, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.
De maneira menos comum, pode ocorrer, ainda, por meio não sexual, a partir do contato de mucosas ou de pele não íntegra com secreções corporais contaminadas. O compartilhamento de seringas e agulhas também deve ser evitado.
“A principal mensagem do Dezembro Vermelho é de incentivo para que todos se informem, protejam-se e apoiem uns aos outros. A prevenção, o tratamento, o combate ao preconceito e a criação de redes de apoio são fundamentais para que juntos possamos combater de forma eficaz a transmissão e a infecção pelo HIV/aids”, reforça a médica infectologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Christianne Takeda.
A realização do tratamento adequado, conforme prescrição médica, aprimora a qualidade de vida e reduz substancialmente as repercussões da doença no organismo. Portanto, é imprescindível procurar um profissional da saúde para elucidar dúvidas e quebrar estigmas.