Estela Cristina Piza Rossi, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, orienta dicas para evitar queimadura na pele
Com o verão e as férias se aproximando, muitas pessoas tendem a sofrer com as assaduras nas pernas, levando a um incômodo tanto pela dor quanto pelas manchas pretas que costumam ficar evidentes durante esse período. Mas afinal, o que causa esse impacto e como evitar?
De acordo com a Estela Cristina Piza Rossi, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, durante o verão, a pele está sujeita a diversos fatores que podem causar manchas pretas e assaduras. “A exposição ao sol excessiva pode levar ao aumento da produção de melanina, resultando em manchas escuras, enquanto o atrito e a umidade causados pelo calor podem favorecer o surgimento de assaduras. Além disso, a combinação de suor e vestuário inadequado pode agravar as irritações cutâneas, tornando esses problemas comuns durante os meses quentes”, explica.
A enfermeira aponta ainda que as áreas mais comuns de evidenciar manchas escuras na pele são rosto, ombros e braços, devido à exposição solar intensa. “Além disso, regiões de dobras, como virilha e axilas, podem desenvolver assaduras devido ao calor e umidade, e uma região bastante comum é o meio das pernas devido o constante atrito interno das coxas”.
Para ajudar a prevenir essas manchas durante o verão e manter a saúde da pele, Estela recomenda realizar uma higiene adequada e hidratação regular. “Mantenha a área limpa e seca, usando água morna e sabonete suave. Evite esfregar a pele vigorosamente, pois isso pode agravar a irritação. Sempre use um hidratante suave e hipoalergênico para manter a pele das pernas bem hidratada. Isso ajuda a prevenir o ressecamento e a descamação da pele.”
Estela orienta também que o uso do protetor solar na área afetada é de extrema importância para evitar a hiperpigmentação, uma vez que a exposição ao sol pode escurecer as manchas. “Outro produto essencial nesses casos são os cremes antiassaduras específicos para criar uma barreira protetora na pele, reduzindo o atrito e o risco de manchas escuras. Após o atrito é fundamental que a pessoa descanse a pele e evite atividades que aumentem a fricção até que a pele esteja completamente curada”, aconselha.
A pele manchou, e agora?
A coordenadora do curso de Enfermagem da Anhanguera ressalta que em casos de hiperpigmentação intensa é essencial buscar orientação médica e dermatológica para tratamentos específicos. “Esses quadros podem precisar de tratamento com agentes despigmentantes, peelings químicos, laser ou terapias combinadas, de acordo com cada caso”, finaliza.