Resultados e aplicações: entenda o que muda em cada método.
Nos últimos anos, muito se ouviu sobre a harmonização facial, procedimento favorito entre muitos artistas e influenciadores digitais, que se popularizou e é um dos mais procurados em clínicas de estética e cirurgias plásticas.
Segundo artigo publicado na revista “Plastic and Reconstructive Surgery”, apenas em 2021, foram realizados mais de 47 mil desses procedimentos no Brasil. Entretando, as pessoas acabaram confundindo as indicações e aplicações da harmonização facial com a cirurgia da face.
Dr. Carlos Alberto Borges, médico cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com mais de 40 anos de atuação, explica as principais diferenças entre cada método.
A harmonização facial é um procedimento não cirúrgico e minimamente invasivo, dedicado somente a dar volume ao local injetado, mas não reposiciona as estruturas da face, não as eleva e não retira bolsas. “A harmonização dá volume e corrige a simetria, mas não reposiciona as estruturas da face e não oferece um resultado como o da cirurgia, em casos de excesso e flacidez de pele, o que não se resolve com a harmonização”, relata Dr. Borges. “Se feita de forma inadequada, a harmonização pode, inclusive, descaracterizar os traços da pessoa”, completa o cirurgião plástico, com consultório na cidade de Sorocaba (SP).
Por outro lado, a cirurgia da face é um procedimento mais eficaz para obter o rejuvenescimento e é indicado para pacientes com excesso de pele e flacidez. “A cirurgia deve ser realizada em hospitais e clínicas devidamente equipadas e por médico cirurgião especialista”, afirma o cirurgião plástico, Dr. Carlos Alberto Borges.
Por isso, é tão importante conversar antes com um profissional habilitado, alinhando as expectativas, para, então, descobrir qual procedimento entregará os resultados desejados.
Quanto à durabilidade do procedimento, a harmonização não é um método permanente, durando apenas meses, enquanto os resultados de uma cirurgia facial permanecem por vários anos. “A cirurgia da face reposiciona a musculatura para o local original da juventude com resultados extremamente naturais. A harmonização pode ser um complemento da cirurgia, mas não a substitui, a insistência em realizar apenas harmonizações, cria na face um processo fibrótico cicatricial interno que dificulta a cirurgia, comprometendo melhores formas”, comenta Dr. Borges. “A harmonização pode ser, inclusive, um complemento da cirurgia, mas não a substitui, em caso de excesso e flacidez de pele”, complementa.
Desde que existam alterações que incomodem, quanto mais cedo a pessoa se submeter à cirurgia, melhor e mais duradouros serão os resultados, pois as estruturas faciais estarão mais jovens, com mais fibras elásticas e colágenas em seu interior. “Precisamos deixar claro que esses tratamentos não se substituem, mas podem, sim, ser complementares” finaliza Dr. Borges.
@dr.borgescirurgiaoplastico