O engenheiro agrônomo José Guilherme Nogueira assume o cargo e atua a favor do agronegócio e da entidade
A ORPLANA – Organização das Associações de Produtores de Cana do Brasil tem um novo CEO. O engenheiro agrônomo José Guilherme Ambrósio Nogueira foi anunciado no cargo para representar a entidade que compõe 32 associações de fornecedores de cana.
Com mais de 14 anos de experiência em gestão de negócios e planejamento estratégico dentro de empresas cooperativas e associações ligadas ao agronegócio, José Guilherme Nogueira já teve passagens pela COPLANA (Cooperativa Agroindustrial), Terreos, SOCICANA (Associação dos Fornecedores de Cana), Sebrae e Markestral.
Nogueira é formado em Engenharia Agronônima pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), tem mestrado em Administração pela Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da USP (Universidade de São Paulo), pós-graduação em Gerenciamento de Projetos pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e em Negócios pela Harvard Business School.
Reforma Tributária
Entre os desafios do novo CEO da ORPLANA está um posicionamento do setor diante das propostas da reforma tributária, que está sendo avaliada pelo Congresso Nacional.
Em relação ao tema, Nogueira declarou que, antes de qualquer posicionamento, a ORPLANA quer ter mais conhecimento sobre os impactos para o agronegócio diante da aprovação da reforma.
Segundo ele, só com mais transparência das consequências de um aumento da carga tributária para o setor, que a entidade poderá se posicionar a respeito das propostas.
“Nós temos estudos da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) que já mostram alguns impactos no setor produtivo. Mas, queremos ter isso com mais clareza. Não somente o que impacta o produtor rural, o produtor de cana, como também na comercialização dos seus produtos”, declara.
A reforma tributária está sendo debatida em cima das PEC 45 e PEC 110, que propõe a junção de tributos e, consequentemente, uma maior carga tributária sobre o consumo.
“Precisamos saber sobre os impactos tributários, como em créditos de ICMS e as próprias cestas de produtos. Isso vai determinar a nossa posição, sendo ela favorável ou não”, conclui o novo CEO da ORPLANA.