“O mercado de criptomoedas é bem amplo, e é possível investir valores baixos – a partir de R﹩50. No entanto, é necessário estudar e entender os riscos”, diz o empresário Thomas Pedrinelli
Quem nunca ouviu falar sobre as famosas criptomoedas? Conhecida por sua modalidade exclusivamente virtual, essa espécie de dinheiro digital tem sido alvo de interesse de muitas pessoas que desejam realizar investimentos para aumentar seu patrimônio.
Mas como é possível utilizar tais moedas para acumular renda sem depender de seus ativos? Se você busca essa resposta, confira, a seguir, algumas informações essenciais que te auxiliarão na sua empreitada rumo ao lucro.
Como funciona o processo de ganho passivo de renda por meio de criptomoedas?
“A renda passiva no mercado de criptomoedas existe para fazer com que você não precise deixar seus ativos apenas na sua carteira esperando a valorização para vender”, explica Thomas Pedrinelli, fundador (Líder de Estratégias e Conteúdo) do MundoInvest.
Segundo ele, “com a renda passiva, é possível ter ganhos de dois modos: valorização do criptoativo e os rendimentos das modalidades que oferecem juros por suas moedas. As mais utilizadas são o staking, empréstimos e provedores de liquidez para exchanges descentralizadas”.
E na prática?
“Investir não é difícil. Mas, antes, é importante conhecer cada modalidade, para identificar qual se encaixa em seu perfil. Por exemplo, no staking, você é recompensado por ajudar na validação de transações da rede de um criptoativo. Como suas moedas ficam trancadas e você não pode negociá-las, você ganha juros proporcionais ao valor que deixar trancado”, ressalta Pedrinelli.
Moedas como a Cardano possibilitam que você faça isso diretamente da sua carteira, sem perder a custódia de seus ativos, de forma rápida e intuitiva. Além disso, há a possibilidade de fazer staking diretamente de corretoras, como a Binance . Apesar de não ser recomendado deixar suas moedas em uma exchange, muitos preferem, pois não se sentem seguros em se responsabilizar pela custódia de seus ativos.
“As demais formas de ganhar renda passiva estão no setor DeFi . Essa modalidade nada mais é que a representação dos serviços bancários no mercado blockchain. Tudo o que você consegue fazer com o seu banco, consegue no DeFi, mas sem um intermediário”, afirma Thomas.
“Do lado dos empréstimos, você pode emprestar suas criptomoedas para traders que precisam de maiores exposições para fazerem suas negociações, e essa concessão também te garante rendimentos passivos. Todo o processo é feito através de contratos inteligentes para garantir transparência e segurança para quem está emprestando os ativos digitais. Você pode optar por emprestar suas moedas para protocolos descentralizados como Aave ou Compound ou utilizar empresas como Celsius ou Yield App “, segue esclarecendo o empresário.
Fechando essa lista, temos a possibilidade de prover liquidez para uma exchange descentralizada (DEX). Por ser uma forma de corretora onde não há centralizadores e não é possível depositar dinheiro fiduciário, a exchange depende de seus utilizadores para ter liquidez para que as negociações sejam feitas. Se você não tem tempo para ser um trader, mas mesmo assim deseja ganhar rendimento, pode prover liquidez para uma DEX e ser recompensado por manter o sistema funcionando. As DEXs mais populares para isso são Uniswap , PancakeSwap e SushiSwap .
Modalidades de investimento
“Uma modalidade mais interessante para o mercado do que o próprio Staking é o Masternode, que é uma forma de proteção maior para a criptomoeda e que está em diversos ativos, o que aumenta a gama de possibilidades do investidor”, pontua Sabrina Coincidência, especialista em Criptoativos do Mundo Invest.
Uma terceira via é o Lending. “Nessa modalidade, temos os empréstimos no mercado de criptomoedas. Se você já faz o processo de investimentos em um CDB, por exemplo, sabe que está emprestando seu dinheiro ao banco. Para fazer esse empréstimo, você precisa analisar o risco do banco para saber se ele irá ou não te pagar. No mercado de criptomoedas, por outro lado, não há esse risco, pois todos os empréstimos são realizados com um colateral. Ou seja, para alguém conseguir pegar um empréstimo com você, esse alguém precisa ter uma garantia em criptomoedas”, finaliza Sabrina.