Brinquedo sexual está cada vez mais popular
Diferentemente do que aconteceu no passado, quando foi visto como solução médica e objeto proibido, o vibrador agora é visto como um acessório para quem deseja uma vida sexual mais feliz. Os sexólogos o recomendam por uma série de benefícios que podem proporcionar.
O mais notório ponto positivo é o autoconhecimento do corpo. O vibrador permite que a mulher descubra suas zonas erógenas, garantindo assim maior satisfação no momento íntimo. Além disso, os especialistas destacam que o brinquedo não é um competidor das relações sexuais, sendo que ele pode ser usado pelo casal como um complemento para a quebra da rotina.
De acordo com uma pesquisa realizada na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, o vibrador também pode ser um grande aliado durante a menopausa. Como nessa fase a região pélvica sofre com falta de lubrificação, o aparelho pode ajudar a relaxar essa área e contribuindo com a saúde íntima da mulher.
Vibradores mais populares
Atualmente, existem no mercado os mais variados modelos de vibradores. O mais comum ainda é o personal, que tem formato fálico e tem como foco o relaxamento da região.
Outro que está se popularizando é o vibrador duplo que, além de ter o penetrador principal, ele conta com um mini vibrador para alcançar o clitóris. Para grande parte das mulheres, esse é o melhor modelo, pois massageia a região mais sensível.
O vibrador borboleta também é um modelo que estimula o clitóris. Há modelos que podem ser usados como calcinha e outros que vem com um mini pênis. A característica principal do vibrador borboleta é ele vir com um controle externo.
O massageador ou anatômico, que fez bastante sucesso na década de 1970, está disponível em vários formatos. Esse vibrador pode ser usado não apenas para a região íntima, mas em todo corpo, promovendo o completo relaxamento.
História dos vibradores
Nos dias de hoje, os vibradores são associados ao prazer e à diversão. Mas nem sempre foi assim. O primeiro estimulador foi criado em 1869 para ser utilizado apenas para fins médicos.
Naquela época, acreditava-se que muitas mulheres tinham superexcitação sexual, o que poderia gerar uma série de males, como: manias, espasmos e histeria. Chegaram até a cogitar a remoção do clitóris, região que seria a responsável pelos problemas neurológicos.
No começo do século 20, os vibradores eram praticamente vendidos como se fossem remédios. Por isso, eles estavam presentes na maior parte dos lares americanos.
Porém, a popularidade dos brinquedos sexuais cresceu tanto — deixando de ser “médica” — que muitas mulheres pararam de usá-los. Entre um dos possíveis motivos estava o fato de as esposas não quererem que os maridos pensassem ser insuficientes na hora h.