Dificuldade em manter a postura e realizar atividade física estão entre os prejuízos à saúde
Enquanto algumas mulheres sonham em aumentar o volume dos seios, outras preferem, e até precisam, reduzi-los. Nos últimos anos, foram a público muitas famosas e modelos que optaram por reduzir as mamas ou tirar próteses e deixá-las com um aspecto mais natural. Mas além da estética, a mamoplastia redutora é indicada principalmente para quem sente dores nas costas, nos ombros e no pescoço por conta do peso dos seios.
Viver com mamas pesadas pode provocar lesões na coluna e nos ombros, causadas até mesmo pelo sutiã, que acaba deixando marcas pela sustentação do peso. Além da saúde, a mamoplastia acaba impactando, inclusive, na estética, como aponta Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional Cirurgia Plástica: “A cirurgia visa diminuir o volume das mamas, proporcionando mais saúde e bem-estar, mas também ajuda a renovar a silhueta”, afirma.
Além do incômodo pelo peso, quem possui glândulas mamárias exageradas vê dificuldades até para encontrar roupas fora dos tamanhos padronizados. Realizar atividade física é outro ponto dificultoso, que acaba prejudicando o bom funcionamento do corpo e a saúde.
A postura é outro fator levado em consideração na hora de optar pela cirurgia. “Por serem volumosas, acabam interferindo na postura da mulher, que fica mais inclinada para frente, o que pode acarretar sobrecarga e lesões futuras”, comenta Korn, ressaltando que o resultado não muda com o passar do tempo, apenas se a paciente engravidar ou engordar muito.
O Sistema Único de Saúde (SUS) até oferece a cirurgia, mas para isso é preciso provar que o tamanho dos seios está prejudicando a saúde. “Caso não se encaixe na modalidade, é preciso buscar alternativas, como uma assessoria administrativa, que faz a mediação do pagamento e o adequa às condições da paciente”, finaliza o diretor do Centro Nacional Cirurgia Plástica.