Na mesma proporção que parece faltar comida, sobra apetite e preguiça
Com a baixa temperatura que avançou pelo país esta semana, faz com que, naturalmente o nosso organismo passe a exige mais energia. O cirurgião do aparelho digestivo Dr. Rodrigo Barbosa, de SP, explica que isso acontece porque o gasto energético no frio é maior. “Esse gasto aumenta porque o organismo se esforça mais para manter a temperatura corporal estável. Esse aumento de apetite é uma resposta do nosso corpo que solicita mais energia – e nós respondemos isso com a ingestão de mais alimentos – que, muitas vezes, são mais calóricos”, revela.
Se por um lado aumenta necessidade de comer, a mesma vontade não aparece se for para ingerir alimentos crus e frios e assim, as pessoas ficam mais suscetíveis a deixarem saladas e frutas de lado. Para Dr. Rodrigo, é aí que mora o perigo.
“Os excessos nesses dias mais frios e chuvosos, se deve ainda a necessidade de produção de serotonina, um neurotransmissor que promove a sensação de bem-estar, que é diminuído principalmente em pessoas que não se sentem confortáveis com as temperaturas mais baixas”, fala o médico que acrescenta “para suprir esta sensação de desconforto, muitos acabam descontando na comida, mas podem acabar desenvolvendo doenças como hipertensão e obesidade e ainda aumentarem os níveis de colesterol e triglicéride – que elevam os riscos de problemas cardiovasculares”.