O objetivo da campanha, celebrada em 31 de maio, é alertar a população sobre os malefícios à saúde desencadeados pelo hábito de fumar
O câncer continua sendo um dos maiores desafios de saúde pública. De acordo com a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2050, serão registrados 35,3 milhões de novos casos. O número representa um acréscimo de 77% em relação aos 20 milhões que haviam sido projetados para 2022. “Esse aumento é atribuído ao crescimento populacional, à expectativa de vida em ascensão e, em especial, à exposição a fatores de risco”, explica Diocésio Andrade, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto.
Entre os mais preocupantes está o tabagismo, já que o uso do cigarro é apontado como a causa de morte mais evitável em todo o mundo. A presença das substâncias tóxicas no organismo pode contribuir para o desenvolvimento de diferentes tipos de neoplasia e não apenas os tipos de câncer de pulmão, traqueia e brônquios. “Esses são, de fato, os mais prevalentes, mas a lista inclui, ainda, câncer de laringe (cordas vocais); câncer na cavidade oral (boca); câncer de faringe (pescoço); leucemia mielóide aguda; câncer de bexiga; câncer de pâncreas; câncer de fígado; câncer do colo do útero; câncer de esôfago; câncer de rim e ureter; câncer de estômago e câncer de cólon e reto”, comenta o médico.
Para promover e reforçar a conscientização em torno do tema, em 31 de maio, ocorre o Dia Mundial sem Tabaco. “A campanha tem caráter educativo e serve como um importante alerta. O tabagismo está associado a uma série de problemas de saúde, portanto, todos os esforços no sentido de combater esse hábito são válidos e devem ser incentivados. Nesse contexto, conseguimos exercer um papel ativo e efetivo na prevenção, que continua sendo nossa principal ferramenta no combate ao câncer”, enfatiza Dr. Diocésio.
Cigarro eletrônico: perigo mascarado
O oncologista também chama a atenção para os perigos do cigarro eletrônico, que está cada vez mais popular entre os jovens no Brasil. Recentemente, após um período de análise em torno de argumentos favoráveis à regulamentação dos dispositivos – conhecidos como “vapes” ou “pods”, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu, por unanimidade, manter a proibição da fabricação, venda, importação e propaganda de cigarros eletrônicos no país, determinação que está em vigor desde 2009.
“Com diversos aromas e sabores, esse dispositivo acaba mascarando o risco. As pessoas acreditam, erroneamente, que o cigarro eletrônico é menos nocivo à saudade do que o tradicional, porém, a verdade é que ambos são altamente maléficos e devem ser evitados”, reforça.
Sobre a Oncoclínicas&Co
A Oncoclínicas&Co. – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 143 unidades em 38 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando aproximadamente 635 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional. Além disso, a Oncoclínicas passou a integrar a carteira do IDIVERSA, índice recém lançado pela B3, a bolsa de valores do Brasil, que destaca o desempenho de empresas comprometidas com a diversidade de gênero e raça.