Dengue ou Covid? Incidência das doenças provoca corrida aos laboratórios de Franca

Preocupada com o alto índice de registros de dengue em meio à pandemia, população busca testes para o diagnóstico correto e tratamento eficaz

Abril, 2021. Passa de 1,9 mil casos de dengue confirmados na cidade de Franca, interior de São Paulo, segundo dados divulgados pela Vigilância Ambiental do município. A disparada de registros, que acontece em meio a um cenário de pandemia, encontra nos sintomas da doença uma brecha para a confusão de pacientes, o que tem preocupado as autoridades de saúde e a população da região.

“Ambas são causadas por vírus e têm manifestação similares: febre, cansaço, dor no corpo e mal estar são relatos de pacientes de Covid e de dengue. O que as diferencia é a forma de contraí-las e as recomendações de tratamentos. Por isso é imprescindível, aos primeiros sintomas, buscar orientação médica imediatamente para um rápido diagnóstico e, principalmente, iniciar o tratamento correto”, explica o médico Dr. Wilson Cunha Junior, gestor do Grupo Sabin em Franca.

O especialista explica ainda outros fatores que diferenciam as doenças. “A dengue é transmitida apenas pelo mosquito Aedes aegypti e não é transmissível de um paciente para outro, como nos casos de Covid. Além disso, podemos observar o quadro respiratório de pacientes. Se há tosse, dor no peito, perda de olfato e/ou paladar é indicativo de síndrome respiratória e são sintomas que não estão nos relatos de paciente com dengue. Se o paciente apresenta manchas vermelhas pelo corpo, dores nas articulações e problemas gastrointestinais, então estamos falando provavelmente de um paciente com dengue, mas cabe salientar que é fundamental buscar o atendimento médico individualizado para que, a partir de uma avalição mais personalizada, o paciente receba o diagnóstico rápido, tratamento eficaz e acompanhamento adequado dos sintomas”.

Além disso, o médico ressalta também que as duas doenças têm métodos de prevenção eficientes e que é possível evitá-las adotando medidas de cuidados simples que começam em casa. “A proteção contra a Covid está nas vacinas e nos cuidados com a higienização de ambientes, uso de álcool em gel e de máscaras de proteção — se a pessoa não se sente segura sem elas. Contra a dengue já existe vacina e é simples combater o Aedes aegypti. O principal ponto aqui é a atenção e a vigilância em casa: fiscalizar objetos que possam acumular água parada nos ambientes e mantê-los vazios, diminuindo qualquer possibilidade de reprodução do vetor”, orienta.

Diagnóstico rápido e preciso: o aliado do tratamento eficaz

“Nas redes pública e privada o paciente encontra uma série de opções de testes que permite identificação correta do quadro clínico e otimiza consideravelmente a jornada de cuidados”, explica. No Grupo Sabin, por exemplo, os investimentos se refletem no portfólio atualizado com mais de 7.300 tipos de exames laboratoriais, entre eles o PCR Combo, que detecta com apenas uma amostra se o paciente está com dengue, chikungunya ou zika.

Segundo o especialista, a companhia de saúde conta também com o teste rápido para antígeno dengue (NS1), ou anticorpos para dengue (IgG e IgM) ambos com resultado em até 1 dia útil; a detecção e tipagem do vírus da dengue por PCR, com resultado disponível em até 7 dias úteis. “Estamos em um momento de alertar a população para a importância de um laudo preciso. Ele fornece a segurança para a melhor experiência do paciente e contribui para que o médico conduza o tratamento de forma resolutiva, assistência adequada e adotando as medidas corretas de tratamento”, conclui.