Nutricionista do Hapvida NotreDame Intermédica fala sobre o consumo do alimento
Preparado com farinha de milho e rico em carboidratos, proteínas e fibras, o cuscuz em sua versão típica nordestina sempre levantou a dúvida: seu consumo é recomendável ou não? Para quem disse sim, acertou a resposta. E, acredite, além de ser aconselhado o consumo, o alimento tem se tornado um parceiro das dietas e ganhado inúmeros adeptos na região sudeste do Brasil. Bastante versátil, o quitute pode ser acompanhado de diversos ingredientes e ser consumido nas três principais refeições do dia.
Danielle Cardoso é nutricionista do Hapvida NotreDame Intermédica e explica que o cuscuz virou um queridinho do público das academias e dos famosos em razão do seu alto valor nutricional e baixo teor de gordura, sendo muito procurado por aqueles que desejam emagrecer e ganhar massa magra. Por não conter glúten nem lactose, tornou-se também uma excelente opção para pessoas com dietas restritivas.
“O cuscuz é fonte de carboidrato, energético, fonte de minerais como cálcio, ferro, vitamina B6 e fibras. É um alimento de baixo custo, que combina com muitas preparações”, reforça.
A preferência, ainda segundo a nutricionista, é ir acompanhado de frango, carne, ovos ou queijo. No almoço, por exemplo, vale substituir o arroz branco pelo cuscuz e obter um prato mais nutritivo. “Ele pode ser inserido no café da manhã, no pré-treino e, na quantidade ideal, o consumo é liberado também em dietas de emagrecimento”, esclarece a profissional.
Origem
O cuscuz é reconhecido como patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e tem sua origem de um prato típico da África, que chegou ao Brasil por meio dos portugueses, que consumiam bastante o produto na época. Entre os brasileiros, a versão mais popular é a nordestina, mas outros estados também adaptaram a preparação.
“Além da parte nutricional, o cuscuz é tido como um alimento cultural. Trabalhamos para perpetuar essa cultura do consumo do cuscuz ao longo das gerações, pois ele também pode ser colocado para os pequenos na introdução alimentar. Dessa forma, ele continua sendo um prato amado e popular”, conclui a nutricionista Danielle Cardoso.