Fatores como tabagismo e diabetes podem criar ambientes propícios para desenvolvimento da doença
A candidíase oral, popularmente conhecida como sapinho, é uma infecção causada pelo fungo Candida albicans, que afeta diretamente a mucosa da boca e as vezes amígdalas. Embora seja mais comum em bebês e em pacientes com sistema imunológico enfraquecido, qualquer pessoa pode desenvolver a condição.
De acordo com Rebeca Paz, consultora da GUM®, marca especialista em produtos inovadores para cuidados bucais, os sintomas da candidíase oral incluem placas esbranquiçadas na língua, lábios, na parte interna das bochechas, no céu da boca e as vezes nas amígdalas. “Essas lesões podem ser dolorosas e causar desconforto ao comer, beber ou engolir alimentos. Em casos mais graves, a infecção pode se espalhar para o esôfago e em todo o trato gastrointestinal”, afirma.
Rebeca explica que existem algumas condições que aumentam a chance de desenvolver candidíase oral. “Os principais fatores de risco associados ao desenvolvimento da condição incluem infecção por vírus da imunodeficiência humana (HIV), uso de dentaduras ou próteses removíveis desadaptadas, mal higienizadas ou utilização de forma contínua, má nutrição, quimioterapia ou radioterapia, gravidez, além do uso prolongado de antibióticos, que podem matar as bactérias “boas” da boca, permitindo que o fungo se prolifere”, pontua.
A consultora destaca que, “o tratamento para candidíase oral geralmente envolve medicamentos antifúngicos, que podem ser utilizados em forma de pastilhas ou pomadas. Além disso, é importante adotar hábitos de higiene bucal adequados”, aconselha.
Por fim, Rebeca indica a procura por um especialista assim que o problema for identificado. “Ao notar lesões na boca, busque ajuda de um dentista ou médico imediatamente. Por isso, faça acompanhamento médico com um especialista e realize exames de rotina pelo menos 1 vez ao ano”, conclui.