Novembro de 2021 – O Parkinson é uma doença que afeta as habilidades cerebrais de controlar movimentos voluntários. Sua causa ainda é desconhecida, mas algumas teorias indicam que ela surge por meio de fatores genéticos, como mutações, e fatores ambientais, como exposição a produtos químicos tóxicos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Parkinson atinge 1% da população mundial acima de 65 anos. No Brasil, estima-se que existam cerca de 200 mil pessoas com a doença, se tornando uma pauta preocupante, devido ao envelhecimento crescente da população, que aumentou cerca de 16% nos últimos cinco anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Contudo, apesar do que a maioria acredita ser verdade, em relação a essa doença, existem alguns hábitos que podem ser tomados ao longo da vida para diminuir as chances de desenvolver Parkinson no nosso corpo.
Pensando nisso, o Roberto França, médico geriatra da Said Rio, empresa de cuidadores de idosos, resolveu listar 4 passos que podem te ajudar a prevenir a doença:
Atividades Físicas
Manter uma rotina de exercícios ajuda na oxigenação do cérebro, deixando-o mais ativo e facilitando a renovação dos neurônios.
Alimentos antioxidantes
Adicionar alimentos com essa função no seu cotidiano, “abastecem” o organismo com substâncias importantes para o equilíbrio do corpo. Alguns exemplos de alimentos antioxidantes: aveia, frutas cítricas, frutas vermelhas, linhaça, mamão, abacaxi, entre outros.
Estímulos Cerebrais
A mente também precisa ser estimulada, por isso, estudar em outra língua, ler frequentemente e desafiar o cérebro com tarefas que parecem ser difíceis, como desenhar ou fazer cálculos, são formas interessantes de estímulos e podem te ajudar a não desenvolver o Parkinson.
Convivência Social
Essa também é outra ferramenta para manter o cérebro ativo, pois o contato com outras pessoas, fazem com que o corpo liberte substâncias, como dopamina, para felicidade, além de forçar, mesmo que instintivamente, a reagir a diversas circunstâncias e a pensar também.
“O Parkinson ainda não tem cura e, por não se saber a causa exata que faz com que ela apareça, também não existe nada concreto que realmente evite que ela se desenvolva em um organismo, porém estudos comprovam que esses quatro passos são capazes de diminuir suas chances, além de evitar que outras doenças apareçam. Cuidem-se e, se necessário, busque por um médico para fazer um acompanhamento”, finaliza o médico geriatra.