Com o vestibular a porta, a escolha de um curso é em alguns casos difícil, pois a variedade de cursos superiores é abrangentes e por isso, muitos jovens não sabem qual profissão seguir. Alguns preferem a “profissão da família” outros à “profissão do momento”, assim não consegue decidir pela própria vontade.
Em alguns casos, quando há a escolha do curso, o estudante se arrepende e tranca o curso e começa outro, assim entra em um ciclo de perder tempo, dinheiro e até vontade de estudar, pois não sabe qual curso seguir. Mas para o terapeuta João Gonsalves, criador da Autosofia, sobre autoconhecimento, “‘olhar para dentro e questionar com a mente aberta sobre a contribuição pessoal na realidade que se vive, pode ser a fonte da consciência de que possuímos autonomia sobre nossas vidas e somos nós quem definimos o que somos, o que queremos ter, fazer ou ser”, ou seja, a resposta não está em pais ou amigos, mas no próprio interior de cada um.
Para o terapeuta a definição de autoconhecimento é, “O desvendar de mistérios da vida daquele que busca essa sabedoria interior e, consequentemente, pode desvendar questões da sociedade também”, isto é, no autoconhecimento que as respostas serão obtidas, pois, segundo o terapeuta, o ser humano não é criado para ter estas respostas. Assim para o vestibular o autoconhecimento é necessário, visto que com o auxilio dessa ferramenta, a profissão será mais clara e objetiva.
Segundo o terapeuta, “ao invés de classificar como certo ou errado, você pode simplesmente perguntar: Isto gera harmonia ou desarmonia, eu quero isso para mim ou não quero”, ou seja, tanto para os estudantes do primeiro vestibular ou para quem já está cursando algum curso, o simples questionamento é fundamental para começar a entender a si próprio. Para isso, o criador da autosofia explica que, “A nossa vida vai mudar radicalmente na medida em que substituirmos o julgamento de certo errado, de bom ou de mal, por experiências neutras, ou seja, EU com olhar neutro para todas as experiências sejam agradáveis ou desagradáveis, a que provoque um sorriso ou a que provoquem dor.” Isto é, para aqueles que não conseguiram entender a vocação, que não existe o certo ou errado, mas sim a experiência pela qual o estudante passou, gerando assim, conhecimento e experiência.