Estrias em mulheres grávidas: Especialista, Fernanda Jaffre, explica como a camuflagem pode ajudar mulheres a recuperar a autoestima após o parto

Fernanda Jaffre defende a técnica palestrando em convenções de beleza no Brasil e no exterior

O surgimento de estrias durante a gravidez é algo comum e possui um nome científico, para os médicos elas são chamadas também de striae gravidarum. Cerca de 70 a 90% das mulheres notam as mudanças no seu corpo. A percepção das marcas se torna mais evidente a partir do terceiro trimestre, é nesse período que a pele fica mais esticada, principalmente na região abdominal. Ela possui propriedades elásticas e consegue esticar com facilidade. Mas, se a distensão ocorrer num período curto de tempo, a pele não consegue acompanhar e sofre lesões das fibras elásticas, ou seja, as cicatrizes que conhecemos como estrias.

Essas marcas também podem ser vistas em outras regiões como mamas, flancos, coxas e nádegas. Existem variados métodos para evitá-las, mas nenhum tão eficaz ao ponto de eliminá-las por completo. Após identificá-las e percebendo o aumento das estrias, muitas mulheres perdem a autoestima, principalmente aquelas que tem propensão à depressão pós-parto. No entanto, há uma forma de deixá-las quase invisíveis. Fernanda Jaffre, especialista em camuflagem, explica como esse método funciona e garante que pode ajudar muitas mulheres a recuperar a autoestima numa das fases mais importantes de suas vidas.

“Eu atendo semanalmente casos como esses. As cicatrizes são marcas que infelizmente surgem de maneira que nem sempre temos controle. Quando me especializei na técnica, eu tinha o objetivo de ajudar a alavancar a autoestima das mulheres e hoje percebo que felizmente faço isso com frequência. É muito bom vê-las sorrindo depois da sessão”, declara Fernanda Jaffre, entusiasmada.

A especialista defende a técnica da tatuagem estética, palestrando em convenções de beleza no Brasil e no exterior. Além disso, ela também forma americanos nesse mesmo método. Segundo Fernanda, o seu trabalho tem origem na dermopigmentação sendo realizado baseado no contraste das marcas com o tom de pele da cliente. “Com a camuflagem dessas cicatrizes, nós também tocamos em sentimentos profundos dessas mulheres”, conta. De acordo com Fernanda, é importante que, assim como a tatuagem, é importante retocar ao longo do tempo.

“Os feedbacks que recebo são ótimos! Tenho clientes que voltam cinco anos depois com o trabalho ainda muito bom, embora o recomendável seja que retornem antes, é claro. Mas sei que consegui ajudar minimamente, principalmente as que estão iniciando a vida materna”, relata a especialista.