Ácido Hialurônico ou Toxina Botulínica: conheça diferenças e benefícios destes procedimentos que proporcionam resultados imediatos

Mais do que apenas um conhecido, o ácido hialurônico se tornou amigo íntimo de muitos homens e mulheres acima dos 25 anos. Ele faz parte naturalmente do nosso corpo e tem várias funções, como hidratar, manter a elasticidade, contribuir para a sustentação da derme e prevenir o envelhecimento precoce. Mas, já está comprovado pela medicina que, assim como o colágeno, a partir dos 18 anos de idade a produção do ácido hialurônico começa a diminuir gradativamente. Por esse motivo, os primeiros sinais e linhas de expressão aparecem formando vincos próximos à boca, olhos ou testa.

A substância está presente em diversos cremes hidratantes ou cosméticos anti-aging, e esses cuidados melhoraram a textura e viço da pele, mas não podem corrigir a perda de volume e gordura facial. Por este motivo, o procedimento injetável com ácido hialurônico proporciona alta performance e é recomendado quando as rugas e sulcos já se estabeleceram.

“Quando as marquinhas ainda não são permanentes e aparecem apenas ao sorrir ou com certas expressões faciais, chamamos de ruga dinâmica. Neste caso, a toxina butolínica é o tratamento ideal, pois a função dela é diminuir o movimento do músculo e prevenir as linhas. Diferente do preenchimento, que devolve o volume já perdido ou preenche pontos desejados, trazendo de volta a harmonia ao rosto”, explica Andrezza Fusaro, sócia-fundadora da Royal Face, clínica de harmonização facial.

Novos horizontes

O ácido hialurônico é eficiente para recuperar ou corrigir os contornos do rosto. A região dos olhos, bochechas, lábios e nariz também são locais propícios para o tratamento.

“Olheiras fundas podem refletir um semblante abatido, independentemente da idade, por isso, muitas pessoas realizam o tratamento para preencher a área abaixo dos olhos e eliminar esse aspecto. Também somos muito procurados para contorno e preenchimento dos lábios, correção de pequenas falhas no nariz e a chamada giba óssea, a famosa pontinha projetada para cima”, comenta a especialista.

Aplicação e duração

Andrezza ainda destaca que, antes de iniciar a aplicação, é feita uma avaliação do paciente. “Conversamos com cada cliente para entender suas necessidades, analisamos o rosto para identificar assimetrias e se o preenchimento no local solicitado irá interferir em outras partes, ou até mesmo deixar um aspecto artificial. Já a dor é relativa, cada paciente possui um nível diferente de sensibilidade, mas o procedimento é tranquilo e aplicamos anestésico local meia hora antes.”

O efeito do ácido hialurônico é imediato e, a partir de 30 dias, o resultado fica ainda mais visível, pois o produto se integra aos tecidos da pele. A durabilidade varia de acordo com a densidade aplicada. A área da olheira, por exemplo, precisa de menos produto do que um contorno facial. “Costumamos dizer que o tempo mínimo é de quatro meses e o máximo de oito”, conta Andrezza.

Contraindicação

Por ser sintetizado em laboratório de maneira semelhante ao ácido hialurônico produzido naturalmente pelo nosso organismo, o risco de rejeição ou alergia à substância é muito baixo. “A paciente pode apresentar inchaço após a aplicação, mas a chance de reação alérgica é menor que 1%”, diz Andrezza. O procedimento também pode ser feito em qualquer época do ano, pois não altera a epiderme.

A contraindicação é somente para peles com quadros de acne grave e que estejam em tratamento com Roacutan. É importante procurar sempre uma clínica de estética especializada, para garantir uma avaliação adequada de cada paciente e que o procedimento seja realizado por profissionais capacitados, com produtos de alta qualidade, assegurando o sucesso dos resultados.